Uma verdadeira quitanda! Muita fruta e pouco conteúdo.

Written on 17:56 by Dona Tagarela

Ontem a noite eu estava passando os canais quando me deparo com a nova mulher-fruta, a mulher pêra! Ela não tem nada demais, é baixinha, magrinha, não tem peitão nem bundão. Mas aí você lembra de todas as outras siliconadas e pergunta qual a graça da mulher pêra... eu respondo! Ela coloca uma pêra em cima de cada seio e sai por aí com uma cesta cheia da mesma fruta oferecendo-as para homens. Quando eles aceitam ela coloca a cesta perto dos seios para que a mão do homem fique perto das pêras no biquini dela. É isso! Uma mulher sem graça com um corpo sem graça. Durante a entrevista ficou visível que ela não conhece mais do que 100 palavras, mas acho que hoje em dia, se você for magra e usar uma roupa minúscula, não precisa saber falar, argumentar, ter opinião e coisas assim.
O que será que essas mulheres-fruta fazem com o dinheiro que ganham depois de sair em revistas como Playboy ou Sexy? A primeira coisa é sempre comprar uma casa para a mãe, mas e depois? Como elas administram tanto dinheiro? Podiam investir um pouco em educação, fazer cursos de como se comportar durante uma entrevista sem parecer uma idiota ou alguma coisa do tipo. Eu posso não ser bonita e não ter um corpo legal, mas pelo menos falta um ano e meio pra eu me formar na faculdade e eu sei muito bem conversar [vamos pular a parte sobre administrar dinheiro.. sou péssima nisso!].
Parece que uma bunda grande é mais importante que uma cabeça genial, é mais fácil conseguir as coisas com decotes enormes do que com idéias brilhantes. Cada vez mais o exterior é valorizado mais que o interior. Não sei se estou "revoltada" assim por trabalhar com moda, mas fico triste cada vez que percebo que estou cada vez mais longe de ser o que a sociedade espera que eu seja. Esse é um tema mais complicado, envolve preconceito, hipocrisia, e padrões tirados não faço a mínima idéia de onde.
Tenho amigos gordos, magros, brancos, negros, pobres, ricos, músicos, matemáticos, vagabundos sustentados pelos pais, pessoas que gostam de pagode, que gostam de forró, que gostam de rock, e gosto de todos independente de qualquer característica. Tá, fui longe demais.. admito! Mas já escrevi o que queria, é melhor parar por aqui.

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